"LUX MUNDI Sua Luz Pode Vencer as Trevas do Mundo"

MC,1

Foto: SIC Notícias

Palpites e Perguntas do MC,1

A curiosidade é madrinha do progresso da humanidade. O MC tem muitas perguntas e não se contenta com qualquer resposta.

O MC tem a coragem de fazer perguntas e dar palpites, sem medo de ser criticado pelos donos da ciência e da tecnologia do passado. Chutando muito, talvez um dia possa fazer um gol. Talvez ainda possa descobrir um caminho para o futuro, inventar novidades, depois de inventar coisas que outros já tinham inventado.

Um avião caiu, no meio do caminho entre o Brasil e a França. Todos esperam que os entendidos indiquem os culpados. O MC também queria saber, mas não se contenta com as primeiras respostas que dizem que a culpa seria dos pitots, dos aparelhos que devem medir a velocidade do avião. Esses sensores teriam deixado de dar informações adequadas nas condições extremas de turbulências com frio e gelo.

Tais explicações simplórias apenas fizeram crescer a curiosidade do MC. Seus conhecimentos elementares de física e tecnologia encheram sua cabeça de perguntas e palpites.

Com informações das caixas pretas, os entendidos dizem agora que a culpa seria dos pilotos que não teriam reagido de maneira adequada diante da parada do piloto automático causada por informações erradas dos pitots. Dizem que os pilotos, vendo ou pensando ver que o avião estava de repente perdendo velocidade, teriam tentado fazer o avião subir, em vez de incliná-lo para readquirir sua velocidade de sustentação.

Pergunta 1: As informações das caixas pretas dizem que o avião tenha ficado em posição de subida? Ou dizem que as caixas tenham registrado um movimento do piloto para tentar mudar a posição do avião para corrigir a força de uma rajada de vento que o fizera inclinar para baixo?

Supondo que os sensores de velocidade tenham indicado de repente uma velocidade muito menor do avião, o MC tem a pergunta 2: Avião tem freio que possa diminuir de repente sua velocidade no ar?

Pergunta 3: Vendo, (acreditando na informação dos pitots) que o avião estava perdendo velocidade, algum piloto seria tão tolo que reduzisse a força do motor para diminuir ainda mais a velocidade, ou que chegasse a puxar o freio dos reversores? Qualquer avião deve ter um dispositivo que torne isso impossível.

Pergunta 4: Achando que o avião tinha perdido a velocidade necessária para a sustentação do vôo, algum piloto seria tão tolo que colocasse o avião num ângulo exagerado de subida?

Palpite 1: Em trovoadas em grandes alturas podem surgir rajadas de ventos em qualquer direção. As rajadas mais perigosas são ventos com direção vertical para baixo. Em casos extremos, tais ventos podem fazer pressão sobre as asas e empurrar o avião para baixo.

Talvez o leitor se lembre de relatos sobre turbulências que fizeram passageiros sem cinto bater contra o teto do avião. Palpite 2: Tal fenômeno acontece quando uma rajada de vento de cima para baixo não apenas faz as asas do avião perder o sustento no ar, mas as empurra para baixo e faz inclinar o avião.

Assim se explica que passageiros sem cinto não apenas ficaram flutuando sem peso em relação ao avião, mas foram jogados para cima. Se o avião tivesse apenas perdido a sustentação, mesmo totalmente, os passageiros sem cinto ficariam apenas flutuando como astronautas.

Palpite 3: Isso explica a tentativa desesperada dos pilotos de tentar fazer subir o nariz do avião para fazê-lo voltar pelo menos à posição horizontal.

Palpite 4: Acontece que naquele momento o avião já estava fora de controle. Se o avião não tivesse perdido a posição horizontal, não teria perdido a velocidade tão de repente que não desse para recuperar.

Palpite 5: Se o avião realmente ficou num ângulo de 13 graus para cima, como diz a revista VEJA, isso não foi causado por uma manobra errada do piloto, mas pela força de uma rajada de vento descendente sobre a cauda do avião. O MC já viu um redemoinho limitado a uma faixa estreita arrancar um telhado de Eternit, sem mexer com nada que ficava fora de uma faixa de uns quinze metros.

Palpite 6: Existe algo de estranho na falta de ação e de palavras do piloto principal. Pode ser que tenha sido jogado para cima e batido a cabeça, quando queria voltar para a cabine.

Quanto ao desastre pavoroso no aeroporto de Congonhas, alguns atribuem a culpa aos pilotos que teriam por engano acelerado também a turbina que estava com o reversor sem funcionar. Palpite 6: O MC imagina que o piloto, assustado com a dificuldade para parar na pista precária e molhada, tenha colocado em aceleração também o manete do motor que estava com defeito no reversor. Solução proposta pelo MC: Cada motor deve ter um dispositivo para impedir sua aceleração para freio quando o reversor estivesse sem funcionar.

Voltando ao desastre do avião da Air France: As caixas pretas ainda podem revelar mais detalhes. Alguns acham que alguém estaria escondendo informações.

Conclusão 1: Mesmo com medidores melhores e pilotos mais treinados ainda podem acontecer acidentes causados por condições extremas de turbulências.

Conclusão 2: O caminho mais seguro para evitar conseqüências desastrosas de tempestades é fugir das turbulências. Assim como fugir das tentações é a maneira mais segura para vencer.

Parabéns aos pais que não apenas se tornaram pais, mas permanecem.

Na próxima semana, palpites sobre crises econômicas dos economistas.

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